Porto – World Heritage
É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal. É ainda uma cidade mundialmente conhecida pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e antiga.
Quem visita a cidade do Porto, tem naturalmente de conhecer o Centro Histórico, a estação de S. Bento, O Palácio da Bolsa, a Igreja de S. Francisco, A Papelaria Lello e a famosa Torre dos Clérigos. Mas se quiser descobrir a sua parte mais contemporâneo, deverá visitar o Museu de Serralves ou a Casa da Música.
Não se esqueça de provar as típicas francesinhas e as tripas à Moda do Porto, Terminando se quiser aventurar pela noite, na zona das Galerias de Paris (centro).
Para verdadeiramente conhecer conhecer a alegria e identidade dos habitantes do Porto (Tripeiros), Deverá vir em junho a tempo das Festas do S. João, o santo padroeiro da cidade, onde o alho-porro, as sardinhas e balões fazem da cidade um verdadeiro espaço de alegria e diversão.
O Centro Histórico do Porto é a área mais antiga das cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, em Portugal, classificado como Património Cultural da Humanidade desde 1996. Corresponde ao tecido urbano marcado pelas origens medievais da cidade e inclui territórios situados nas antigas freguesias da Sé, de São Nicolau, da Vitória e de Miragaia.
Apesar de toda a evolução e mutações que ao longo dos tempos se deram no Centro Histórico do Porto, ainda hoje a observação do conjunto urbano que se apoia no velho casco medieval proporciona uma imagem de coerência e de homogeneidade. Sugere imutabilidade e permanência no tempo, constituindo assim um exemplar único de uma paisagem urbana dotada de identidade, forte carácter e qualidade estética.
Todos os meses cerca de um milhão de passageiros utiliza a Estação Ferroviária de São Bento como ponto de partida e chegada nas suas deslocações, seja em trabalho, seja em viagens de lazer ou não fosse a cidade do Porto um dos principais destinos turísticos do país”, afirmou a Infraestruturas de Portugal (IP) em comunicado à Lusa.
Da autoria do arquiteto José Marques da Silva, a estação ferroviária veio substituir um barracão de madeira, inaugurado em 1896, e resolver o descontentamento da população do Porto que exigia uma estação central “digna da cidade”, explicou.
Este edifício, um dos principais monumentos da cidade, é célebre pelos seus painéis de azulejo, da autoria de Jorge Colaço, que representam uma cronologia dos meios de transporte utilizados pelo homem, mitos e quadros da história de Portugal, cenas de trabalho campestre e costumes etnográficos.
Em 2010 e 2011, a IP – à data REFER — restaurou o revestimento azulejar do átrio, uma intervenção distinguida com o “Prémio SOS Azulejo 2013” e “Prémio Brunel 2014”, na categoria Estações, atribuído pelo Grupo Watford.
Inserida no Centro Histórico do Porto, classificado como Monumento Nacional, a estação ferroviária está ainda abrangida pela zona de proteção da Muralha de D. Fernando e respetivo Miradouro, com a mesma categorização.
“É daqui que parte o serviço urbano de transporte ferroviário de passageiros da área do Grande Porto e regiões limítrofes, os serviços regional e turístico de passageiros entre o Porto e o Pocinho, da Linha do Douro e a ligação internacional a Vigo, através da Linha do Minho. Também aqui é o ponto de partida para os serviços regionais de passageiros entre o Porto e Braga e entre o Porto e Guimarães”, salientou a IP.
Francisco Neves/LUSA
A Igreja de São Francisco foi construída no no século XIV, durante o reinado de D. Fernando, no lugar de um templo modesto pertencente à ordem dos franciscanos que se tinha estabelecido na cidade do Porto em 1223.
O plano da Igreja obedece às regras do estilo gótico mendicante, ou seja, igreja de três naves, transepto saliente e cabeceira tripartida, com a capela-mor num plano mais profundo. No entanto, alguns elementos inovadores foram introduzidos como a decoração de bolas nas frestas da capela-mor.
No séc. XVI, João de Castilho desenhou a Capela de São João Baptista, mas foi durante o século XVIII que se realizou a campanha de obras mais significativa e que daria a este templo o esplendor barroco preservado até aos dias de hoje, parecendo uma igreja coberta de ouro, devido à abundância de talha dourada.
Entre os trabalhos de talha que se encontram no interior, de destacar o notável retábulo da capela-mor dedicado à Árvore de Jessé, reformulado entre 1718 e 1721 por Filipe da Silva e António Gomes.
- A Fundação Casa da Música é uma instituição de direito privado e utilidade pública instituída pelo Estado Português, Município do Porto, a quem se juntaram os Fundadores Privados. É regida pelos estatutos definidos no Decreto-Lei nº18/2006 de 26 de Janeiro. O modelo fundacional foi considerado o mais adequado para potenciar os princípios da autonomia, flexibilidade, estabilidade e profissionalismo.
http://www.casadamusica.com/pt/
O Palácio da Bolsa, ou Palácio da Associação Comercial do Porto, edifício de estilo neoclássico, começou a ser construído a 6 de Outubro de 1842, data solene de colocação da primeira pedra, dado o encerramento da Casa da Bolsa do Comércio que obrigou os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios em pleno ar livre.
Os seus mais de 170 anos de existência têm como origem a noite de 24 de Julho de 1832, durante o cerco do Porto, altura em que se dá um gigantesco incêndio no convento de S. Francisco, do qual restou somente a actual igreja. Foi sobre estas ruínas do antigo convento, posteriormente doadas por D. Maria II, mediante expedição da carta de Lei da Concessão, datada de 19 de Junho de 1842, que os comerciantes construíram o Palácio da Bolsa para que nele se estabelecesse a praça ou bolsa do comércio e o tribunal de primeira instância. Curiosamente, de modo a acautelar eventuais problemas financeiros que poderiam advir da onerosidade da obra em si, a rainha ordenou que a Associação Comercial do Porto teria à sua disposição uma receita extraordinária, por um período de dez anos, sobre os produtos que circulassem pela Alfândega do Porto.
A zona Ocidental do Porto, a Foz do Douro é conhecida por ser uma das zonas mais caras da cidade.
A Foz do Douro é um local privilegiado, onde o Rio Douro encontra o oceano e possibilita bonitas paisagens, embelezada com o seu passeio marítimo, bonitas e cosmopolitas esplanadas, bares e jardins, sendo um local movimentado de dia e de noite.
Zona retratada em muitas das obras de artistas de todos os tempos, a Foz do Douro está igualmente classificada como Património Natural Municipal pelo seu Complexo Metamórfico, tendo sido criado em 2005 o Passeio Geológico da Foz do Douro, como forma a preservar e divulgar este conjunto de rochas de grande valor científico e pedagógico.
De realce patrimonial na zona da Foz do Douro são igualmente a capela-farol de S. Miguel-o-Anjo, na Cantareira, o palácio e Igreja, no Forte de São João Baptista da Foz e a Igreja Matriz.
O conjunto arquitetónico Clérigos, classificado Monumento Nacional desde 1910, é pela sua Igreja e pela sua Torre, um dos principais pontos de interesse, e local de visita obrigatória para todos os que visitam a cidade do Porto.
A igreja e a Torre integram uma edificação do século XVIII, de inspiração barroca, que marcou a configuração urbana da cidade, localizada numa rua desnivelada, mas genialmente aproveitada por Nicolau Nasoni, que conseguiu criar um edifício de referência. A Igreja e a Torre estão unidas pela Casa da Irmandade, que desde 2014, após a sua musealização, está aberta ao público.
Morada: Rua de S. Filipe de Nery , 4050-546 Porto
Tel.: +351 220145489
Website: http://www.torredosclerigos.pt
A Livraria Lello é um espaço centenário de cultura que soube atravessar os tempos. Uma tribuna de livre pensamento que manteve o mesmo espírito jovem e irreverente que sempre a caracterizou. É uma livraria viva, sempre ativa como agente do seu tempo. Hoje, a Livraria Lello orgulha-se em continuar a cultivar relações em torno dos livros, seja com colaboradores ou clientes, amigos ou fãs, portuenses ou cidadãos do mundo.
Mais concretamente a Rua da Galeria de Paris, fica situada na baixa do Porto. O antigo convento das Carmelitas ficava aí situado, sendo essa uma rua com prédios elegantes, a fazer lembrar as, originais, galerias de Paris.
Até 2007 era uma rua sem vida, principalmente à noite. No entanto, a partir dessa data, esta rua, bem como toda esta zona, ganharam uma nova vida e, actualmente, fazem parte do roteiro nocturno da cidade. Aos fins de semana os seus bares e restaurantes ficam apinhados de gente, com vários eventos um pouco por todo o lado.
Na zona das Galerias de Paris poderá aproveitar para almoçar, ou jantar, num ambiente descontraído. Esta rua é uma das mais movimentadas da cidade, principalmente aos fins-de-semana, à noite. Originalmente, era para ser construída nessa rua uma cobertura envidraçada, semelhante às galerias de Paris originais.
http://www.oportoguide.pt/galerias-de-paris/